Um olhar didático diferenciado que leva ao conhecimento público a História de Pernambuco, através da música.
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sábado, 27 de junho de 2015
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Apresentação
PROJETO CANTANDO A HISTÓRIA DA PERNAMBUCO
I - APRESENTAÇÃO
Contar a História de Pernambuco através da música.
a) Aproximar alunos do ensino fundamental, médio e superior (entre outros púbicos interessados) da História de Pernambuco.
b) Apresentar a cultura pernambucana através de ritmos e instrumentos tradicionais.
IV - METODOLOGIA
I - APRESENTAÇÃO
Quando Dom Pedro II veio a
Pernambuco em 1859, se surpreendeu com a falta de zelo dos Pernambucanos por
sua própria História, deixando tal insatisfação grafada em seu diário pessoal.
Este descontento do Imperador impulsionou, anos mais tarde, a fundação de uma
instituição que viesse a ter a preocupação de guardar a memória do povo
pernambucano. Isto posto, em 1862, surgia o Instituto Arqueológico Pernambucano
- IAHGP. Pouco tempo depois das comemorações do
sesquicentenário de sua fundação (2013), um convênio com a Secretaria de
Educação do Estado de Pernambuco discorria em um de seus parágrafos quanto a
mediação de grupos de alunos da Rede Pública Estadual ao museu desta
instituição centenária.
Como mediador ad hoc de muitas das visitações, o
proponente deste projeto pôde notar ao longo de sua execução - junho de 2013 a
maio de 2014 - que mesmo depois de quase 200 anos da indignação do Imperador
Pedro ll, o povo pernambucano ainda mantem velhos costumes. O descaso é
tamanho, contudo à época da visita, Pedro ll questionava sobre lugares
históricos como a localização da residência do Conde Nassau, da Republica dos
Palmares, Engenhos de João Fernandes Vieira e pelo que contam obtinha respostas
mesmo que pouco satisfatórias.
O que se observa
na atualidade é que nem mesmo datas ou temáticas fundamentais à História do
Estado e da formação do Brasil fazem parte do aparato intelectual desta geração
de cidadãos pernambucanos. Este projeto visa contribuir para cultura e educação
apresentando aos interessados a História de Pernambuco, contada
por meio de linguagem de fácil assimilação e de maneira prazerosa através da
música.
II –
OBJETIVO
III - OBJETIVO ESPECÍFICO
b) Apresentar a cultura pernambucana através de ritmos e instrumentos tradicionais.
IV - METODOLOGIA
A música é uma linguagem
universal e pode ser aplicada a quase todos os intentos de transmissão de
conteúdos. Desta forma este projeto fará uso de uma metodologia que tem em seu
inicio uma aprofundada pesquisa histórica, segundo o esforço de pesquisa de João
Andrade, graduado em história pela UFPE.
Falar da História Colonial de
Pernambuco, no que tange ao Período Holandês, sem fazer uso dos estudos
deixados por José Antônio Gonsalves de Mello e Evaldo Cabral de Mello é um
deslize gritante para qualquer historiador que se interesse pelo tema. Assim, a
pesquisa de campo abrangeu, ao longo de quatro anos, tanto o arquivo do
Instituto Arqueológico - IAHGP, quanto o próprio acervo do historiador
disponível na biblioteca do Instituto Ricardo Brennand, além de outras fontes
secundárias disponíveis na internet. Da mesma forma que consultas a
documentação do projeto Resgate Barão do Rio Branco (1992) entre outras fontes
primárias como os escritos de Cronistas contemporâneos, como Frei Raphael de
Jesus, Frei Manuel Calado e Antonil.
Como o próprio Professor
Gonsalves de Mello dizia “é preciso um pesquisador pachorrento” para ir fundo
no que ainda é obscuro na História do Pernambuco Holandês. Porém o intento
deste esforço não é tão profundo quanto uma pesquisa acadêmica. Aqui se
pretende através do que já está escrito e de uma linguagem de fácil assimilação,
levar ao conhecimento do publico estudantil a história que eles pouco conhecem,
sua própria história.
As letras outrora compostas serão
transmitidas através da música. Um trio formado por guitarra, bateria e
baixo/vocal levará ao interlocutor a sonoridade do Rock’n Roll unida aos ritmos
tradicionais pernambucanos (Frevo, Maracatu, Forró, Ciranda. Caboclinho). E
instrumentos tradicionais como rabeca, pífano, triangulo, zabumba, alfaia
unidos a instrumentos da cultural tradicional europeia, fiddle, bodhràn, Tin e
Low whistle e o Viela de Roda (Hurdy-gurdy).
O ápice do projeto é executar o
CD “Crônicas de Parnanbuquo” na integra com um show ao vivo completo a ser
registrado em DVD, na Praça do Marco Zero. Está série de álbuns será registrada
em 3 volumes, sendo o primeiro referente ao período Colonial (1498 ao século
XVII), Imperial (1822-1889) e Republicano (1889 ao século XX).
Porém a maturidade faz entender
que, almejar um objetivo desse porte requer um trabalho árduo a médio/longo
prazo. Isto posto a primeira fase do projeto abrange a apresentação do trabalho
em formato de “pocket show” ou show de curta duração. A apresentação tem não
mais que 30 minutos onde serão executadas as canções que retratam os vultos da
Restauração Pernambucana, João Fernandes Vieira, André Vidal de Negreiros,
Felipe Camarão e Henrique Dias. Este conjunto de música é intitulado “Heróis de Restauração Pernambucana de 1654”.
A importância de uma amostra do trabalho como esta é
observada na forma objetiva de sua produção. Para levar os músicos e equipe até
os locais de apresentação é necessário transporte ida/volta, estadia (se fora do
Recife), alimentação após evento (se fora do Recife), aluguel de som e luz para bandas (por conta do projeto). A
apresentação se dá nas quadras ou espaços selecionados pela coordenação da
Escola. Entre as músicas pausa para complementar através da retorica o que a
letra musicada não comporta. Para ajudar no aprendizado as letras estarão
disponibilizadas no site oficial do projeto com referências e links para
consulta mais aprofundada.
João Andrade
Leve o projeto para sua Escola, Faculdade, Empresa ou Instituição
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Referências bibliográficas
Para estudos do Período Holandês (1630-1654)
Antonio Telles da Silva. 1646. Sucesso da Guerra dos portugueses levantados em Pernambuco contra os Holandeses.
ASHER, G. M.1915 [RIAP, XVII 87-90] - A Companhia das ìndias Ocidentais, p. 224
BOXER, Charles Ralph.1949.Padre Antonio Vieira e a instituicao da Cia de Comércio do Brasil.
Diogo Lopes Santiago. 1984 - História da Guerra de Pernambuco.
D. Joseph Rodriguez de Castro. 1781. La noticia de los escritoes Rabinos Espanoles.
Frei Manuel Calado. 1648 - O Valeroso Lucideno e Triunfo da Liberdade, ed. 1844.
Gaspar Barleus. 1660 - História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil.
Gaspar Barleus. 1660 - Rerum per Octennium in Brasilia.
João Franco Barreto. 1918. Relação da Embaixada a França em 1641.
Luis da Câmara Cascudo. 1949. Os holandeses nas salinas do rio Mossoró
MELLO, José A. G. de. 1956 - João Fernandes Vieira.
MELLO, José A. G. de. 1978 - Tempo dos Flamengos.
MELLO, José A. G. de. 1981 - Fontes historia Brasil holandês.
Sigrid Pôrto de Barros. 1949. Armas que documentam a guerra holandesa.
Em breve outros títulos ...
Antonio Telles da Silva. 1646. Sucesso da Guerra dos portugueses levantados em Pernambuco contra os Holandeses.
ASHER, G. M.1915 [RIAP, XVII 87-90] - A Companhia das ìndias Ocidentais, p. 224
BOXER, Charles Ralph.1949.Padre Antonio Vieira e a instituicao da Cia de Comércio do Brasil.
Diogo Lopes Santiago. 1984 - História da Guerra de Pernambuco.
D. Joseph Rodriguez de Castro. 1781. La noticia de los escritoes Rabinos Espanoles.
Frei Manuel Calado. 1648 - O Valeroso Lucideno e Triunfo da Liberdade, ed. 1844.
Gaspar Barleus. 1660 - História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil.
Gaspar Barleus. 1660 - Rerum per Octennium in Brasilia.
João Franco Barreto. 1918. Relação da Embaixada a França em 1641.
Luis da Câmara Cascudo. 1949. Os holandeses nas salinas do rio Mossoró
MELLO, José A. G. de. 1956 - João Fernandes Vieira.
MELLO, José A. G. de. 1978 - Tempo dos Flamengos.
MELLO, José A. G. de. 1981 - Fontes historia Brasil holandês.
Sigrid Pôrto de Barros. 1949. Armas que documentam a guerra holandesa.
Em breve outros títulos ...
Anrique Dias
Negro Crioulo
Fôrro
Acerca de sua pessoa
Quase nada se sabe
Era Muito Velho, provavelmente nascera antes ou no inicio do século XVII.
Escravo ou liberto
Não se sabe
Ao certo
Cavaleiro da Ordem de Cristo
Foi fidalgo
É fato
Serviu na guerra desde 1630
Com praça de Capitão de homens pretos
Em um gesto de bravura ofereceu-se
"para servir com alguns de sua cor em tudo o que lhe determinasse"
o general Matias de Albuquerque
15 de julho de 1633
Holandeses partem do forte dos Afogados (Prins Willem)
Ao ataque do Engenho São Sebastião (Atual bairro do Curado)
Henrique Dias e mais 20 dos seus saem vitoriosos
Por um tiro de mosquete é ferido
- A luta prosseguiu, com o inimigo tentando estabelecer o cerco.
A 8 de junho de 1635 rendeu-se o Arraial .
Janeiro de 1637
Chega ao Recife o Conde João Maurício de Nassau-Siegen
18 de fevereiro
Batalha de Porto Calvo
Teve a mão esquerda atingida por bala de pelouro
Tirando a mão esquerda ainda lhe ficara a direita para se vingar
Filipe III
[1] TORRE do Tombo, Mesa da Consciência e Ordens, códice 34, fls. 95v. Ao registro desta ordem, na mesma folha, segue-se o do decreto da Princesa: "A Mesa da Consciencia e Ordens pelo que lhe toca dará cumprimento a esta carta de Sua Magestade ordenando que se passem os despachos aos capitães Francisco Rabello, Sebastião do Souto e Henrique Dias e lhe vão nesta Armada e da forma em que se dispôs se avisará ao secretário Francisco de Lucena. Em Lisboa a 5 de agosto de 1638. A Princeza Margarida".
Uma das vias originais da carta de comunicação da mercê, dirigida ao Conde da Torre e autografada pela Princesa, encontra-se nos chamados códices do Conde da Torre (29 volume) do Arquivo Histórico do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamarati); está datada de Lisboa, 22 de agosto de 1638 e diz: "Pella satisfação com que fico dos serviços e procedimentos dos capitães Francisco Rabello, Sebastião do Soutto e do governador dos negros Henrique Dias, lhe mandey aggradecer por cartas minhas que serão com esta, e assy lhe fiz merce de habittos das tres ordens militares que escolhessem, quarenta cruzados de soldo cada mes e o foro de fidalgo de minha casa, mandando que os despachos lhe fossem nesta Armada, do que vos quiz avisar para o terdes entendido e fazerdes que se lhe de as cartas e vos encomendo que tenhaes toda a conta com suas pessoas e serviços occupando nelle nos lugares em que couberem" .
O Barão do Rio Branco Efemérides Brasileiras, edição do Ministério das Relações Exteriores (Rio, 1946) p. 343 erra ao indicar como 28 de julho de 1637 a carta-régia que transcrevemos no texto, de 21 de julho de 1638.
25 de março de 1645
Enrrique Dias fugiu da estancia com toda sua gente
Pois lhe foi negado o direito de ver a família
Partiu o Filipe Camarão com seus índios a caçar o fugitivo
Vidal de Negreiros aos Holandeses anunciou sua prisão
Em 1654 gravou seu nome na eternidade
Henrique Dias venceu a batalha dos Guararapes
Venceu o exército holandês
Tornou-se herói da Restauração
Insatisfeito com a recompensa partiu para Portugal (em 1656).
Regressou a Pernambuco em 1658.
Piratas holandeses - Pechelingues
Atacaram seu navio
Foi ferido novamente
Por uma pelourada
Seus últimos anos
Viveu em silêncio
Na Estância
Faleceu em 1662
Fôrro
Acerca de sua pessoa
Quase nada se sabe
Era Muito Velho, provavelmente nascera antes ou no inicio do século XVII.
Escravo ou liberto
Não se sabe
Ao certo
Cavaleiro da Ordem de Cristo
Foi fidalgo
É fato
Serviu na guerra desde 1630
Com praça de Capitão de homens pretos
Em um gesto de bravura ofereceu-se
"para servir com alguns de sua cor em tudo o que lhe determinasse"
o general Matias de Albuquerque
Reuniu-se à tropa de luso-brasileiros que sofrera pouco antes golpes
sérios.
15 de julho de 1633
Holandeses partem do forte dos Afogados (Prins Willem)
Ao ataque do Engenho São Sebastião (Atual bairro do Curado)
Henrique Dias e mais 20 dos seus saem vitoriosos
Por um tiro de mosquete é ferido
Dias é
sucessivamente atingidos pelos tiros de mosquete 8 de setembro - Igarassu; 30
de março de 1634 - Arraial do Bom Jesus, mas a 6 de dezembro daquele ano “matou
por sua mão” cinco dos contrários; 26 daquele mês - é ferido ao defender na
Várzea o Engenho Santo Antônio.
- A luta prosseguiu, com o inimigo tentando estabelecer o cerco.
A
tomada da Paraíba em fins de 1634 possibilitou aos invasores atacar, com todo o
seu poder, o Arraial Velho em começos de 1635. Matias de Albuquerque dividiu as
suas tropas para a defesa desse reduto e do Forte de Nazaré. Aquele foi
entregue ao comando de Andres Marin, e Henrique Dias ficou sob as suas ordens.
Em março Arciszeweky iniciou o assédio.
Henrique
Dias lutou na retomada do Oiteiro do Conde (morro da Conceição) em 21 de março,
depois recapturado pelo inimigo, e a 18 de maio no Oiteiro do, Barbosa.
"Mas a maior peleja era a da fome, que ia chegando a tal ponto que já de
tudo se valiam os nossos . . . Nem o valor nem a constância dos defensores do
Arraial bastou para que êle não se perdesse; porque afinal faltou tudo o que
servia de sustento, consumiram-se cavalos, couros, cães, gatos e ratos, com que
se alimentavam. E quando ainda houvesse alguma destas imundas coisas, não existia
mais pólvora nem outra qualquer munição".
Janeiro de 1637
Chega ao Recife o Conde João Maurício de Nassau-Siegen
18 de fevereiro
Batalha de Porto Calvo
Teve a mão esquerda atingida por bala de pelouro
Tirando a mão esquerda ainda lhe ficara a direita para se vingar
Henrique
Dias, que tomou parte na batalha, "com os seus negros, procedeo muito bem,
e lhe derão hua pelourada no brasso esquerdo de que lhe cortaram a terça parte
delle". Se dizia que os holandeses atiravam com balas ervadas com
toucinho, e que aos feridos logo lhe davam herpes, e mandou ao cirurgião que
lhe cortasse a mão por a junta do pulso, o que se executou, e sarou em breve
tempo".
Derrota em Porto Calvo
Á derrota de Porto Calvo seguiu-se a
retirada do exército para Sergipe, de onde continuaram as incursões dos
campanhistas contra o território ocupado pelos holandeses, que se estendia
então até a margem norte do Rio São Francisco . Daí, em novembro de 1637, foi
expulsá-lo o coronel Schkoppe com suas tropas, forçando Bagnuolo a recuar para
a Bahia.
Filipe III
de Portugal, ainda quando era na Côrte de Madrid desconhecido o
desfecho do ataque à Bahia
Lhe fez mercê.
Em
carta de 21 de julho de 1638 à Princesa Margarida, diz o Rei: "Vy o
que me escrevestes em carta vossa de nove de Junho passado acerca do valor, com
que o capitão Rebelinho, capitão Souto e o governador dos negros Henrique Dias,
me tem servido na guerra do Brasil, e conformando-me em tudo com o que vos
pareceo na dita carta; Hey por bem de fazer merçe a estes tres homens do habito
das tres ordens militares que cada um delles escolher com promessa de hua
Comenda, quarenta escudos de soldo cada mez, e o foro de fidalgo, as quaes
merçes lhe hirão nesta Armada" [do Conde da Tôrre], "com ordem para
que sem embargo do que dispoem os diffinitorios das ordens lhes dêm logo os
habitos não constando de deffeitos cuia dispensação toque a Sua
Santidade"[1].
[1] TORRE do Tombo, Mesa da Consciência e Ordens, códice 34, fls. 95v. Ao registro desta ordem, na mesma folha, segue-se o do decreto da Princesa: "A Mesa da Consciencia e Ordens pelo que lhe toca dará cumprimento a esta carta de Sua Magestade ordenando que se passem os despachos aos capitães Francisco Rabello, Sebastião do Souto e Henrique Dias e lhe vão nesta Armada e da forma em que se dispôs se avisará ao secretário Francisco de Lucena. Em Lisboa a 5 de agosto de 1638. A Princeza Margarida".
Uma das vias originais da carta de comunicação da mercê, dirigida ao Conde da Torre e autografada pela Princesa, encontra-se nos chamados códices do Conde da Torre (29 volume) do Arquivo Histórico do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamarati); está datada de Lisboa, 22 de agosto de 1638 e diz: "Pella satisfação com que fico dos serviços e procedimentos dos capitães Francisco Rabello, Sebastião do Soutto e do governador dos negros Henrique Dias, lhe mandey aggradecer por cartas minhas que serão com esta, e assy lhe fiz merce de habittos das tres ordens militares que escolhessem, quarenta cruzados de soldo cada mes e o foro de fidalgo de minha casa, mandando que os despachos lhe fossem nesta Armada, do que vos quiz avisar para o terdes entendido e fazerdes que se lhe de as cartas e vos encomendo que tenhaes toda a conta com suas pessoas e serviços occupando nelle nos lugares em que couberem" .
O Barão do Rio Branco Efemérides Brasileiras, edição do Ministério das Relações Exteriores (Rio, 1946) p. 343 erra ao indicar como 28 de julho de 1637 a carta-régia que transcrevemos no texto, de 21 de julho de 1638.
25 de março de 1645
Enrrique Dias fugiu da estancia com toda sua gente
Pois lhe foi negado o direito de ver a família
Partiu o Filipe Camarão com seus índios a caçar o fugitivo
Vidal de Negreiros aos Holandeses anunciou sua prisão
Caso entrasse em seu território.
Dias e
Camarão só se reuniram aos conjurados depois que estes conseguiram, a 3 de
agôsto, a vitória na Batalha das Tabocas. A 17 de agôsto de 1645, no ataque à
casa-grande, Engenho de D . Ana Pais, Henrique. Dias voltou a enfrentar os
holandeses, o que desde 1640 não fazia. A resistência dos comandados do
Tenente-Coronel Hendrik van Haus foi firme, mas ocupada a loja da casa-grande e
iniciados os preparativos para se lhe deitar fogo, tiveram que ceder. O
Governador dos pretos foi nesta ocasião ferido em uma perna "porém tanto
valor mostrou que não se quiz retirar enquanto durou a bateria . . . e
alcançada a vitoria, então ele mesmo se curou escaldando os buracos da ferida
com uma pequena de lã de carneiro frita com azeite de peixe, e sarou em breves
dias sem haver mister çurgião".
Em 1654 gravou seu nome na eternidade
Henrique Dias venceu a batalha dos Guararapes
Venceu o exército holandês
Tornou-se herói da Restauração
O rei
fêz mercê concedendo soldo e terras. As terras doadas, como se vê, compreendiam
as da Estância que Henrique Dias defendera na guerra (e nas quais levantara uma
igreja a Nossa Senhora) e ainda tôdas as que dali se estendiam até o Rio
Capibaribe em frente à ilha de Santo Antônio. As casas de Gilles van Uffelen
estavam situadas no próprio lugar da Estância, nas proximidades da margem do
rio, a olaria de Gaspar Kock nos terrenos fronteiros à ilha depois chamada do
Suassuna, e o Cemitério dos judeus, nos Coelhos. Compreendiam, portanto, grande
parte do atual bairro da Boa Vista.
Insatisfeito com a recompensa partiu para Portugal (em 1656).
Regressou a Pernambuco em 1658.
Piratas holandeses - Pechelingues
Atacaram seu navio
Foi ferido novamente
Por uma pelourada
Seus últimos anos
Viveu em silêncio
Na Estância
Faleceu em 1662
Henrique
Dias regressou a Pernambuco, ao que parece, no primeiro semestre de 1658
(depois de 20 de março em que se lhe passou a patente de Mestre-de-Campo) . A
viagem foi acidentada, pois o navio em que vinha foi atacado e rendido de
"pechelingues" — palavra que, no seu sentido restrito, no seculo XVI
e princípios do XVII, designava os piratas saídos do pôrto de Vlissingen, na
Província da Zeelândia, na Holanda, mas que, depois, se aplicava geralmente a
todos os piratas holandeses (87) — e êle próprio ficou ferido de uma pelourada,
perdendo, além disto, a sua patente.
Os
seus últimos anos em Pernambuco Henrique Dias passou-os silenciosamente, talvez
ocupado com os serviços do seu Terço e com os religiosos da igreja de sua
Estância.
Henrique
Dias faleceu em 7 ou 8 de junho de 1662,
no Recife, sendo enterrado por conta da Fazenda Real no Convento de Santo
Antônio, em local desconhecido.
Créditos:
Título: Anrique Dias
Autor: João Andrade
Escrito em: 24.05.2015
André Vidal de Negreiros
Tem V.M. mui poucos nos seus reinos que sejam como
André Vidal; eu o conhecia pouco mais que de vista e fama (...) pelo que toca
ao serviço de V.M. (de que nem ainda cá me posso esquecer) digo a V.M. que está
André Vidal perdido no Maranhão, e que não estivera a Índia perdida se V.M. lha
entregara.
Carta do Padre Antônio Vieira ao Rei D. João IV,
Pará, 6 de Dezembro de 1655 (VIEIRA, 2003: 455-456)
Nasceu
Na província de Filipéia
Na província de Filipéia
de Nossa Senhora das Neves (Atual cidade de João
Pessoa na Paraíba)
(Provavelmente) na primeira década do século XVII
Era filho de Francisco Vidal, natural de Lisboa, e
de D. Catarina Ferreira, natural de Porto Santo.
1624
Apresenta-se
como voluntário às tropas (Organizadas na Paraíba)
Marchando
para Libertar a Bahia do assédio Batavo
Destacado
militar da resistência
Condecorado
como Alferes
(patente de oficial abaixo de tenente).
Partindo de
então
Todas as
vitórias
Sob os Flamengos
Refletem sua
glória
Expedição de
Luis Barbalho
Envereda pelo
Sertão Nodestino
Da Baía de
Touros à Salvador (1640)
Batalhas dos
Montes Guararapes (1648 e 49)
Retirada para o
Sul
Incursões
campanhistas
Articulações e
intrigas
Com a aurora
O levante de
1645
Proclama a
Insurreição
Invasão da
Capitania
Com seu camarada
Fernandes Vieira
Partilha a governança
da
Guerra da
Liberdade Divina
Recusa acatar a
ordem régia
De retirar-se
com suas tropas para a Bahia
Herói do combate
da Casa Forte
Barreto de
Menezes lhe confiara comunicar ao rei (Dom João IV - 1640-1656)
A Restauração da Capitania de Pernambuco.
A Restauração da Capitania de Pernambuco.
Segundo Evaldo Cabral de Mello, citado por Silva
(2006, p. 169), André Vidal participara de todos os grandes momentos de ambas
as fases da guerra: as lutas em torno do Recife, a retirada para o sul, as
incursões campanhistas contra o Brasil holandês, a expedição de Luis Barbalho
através do interior do Nordeste, da baía de Touros a Salvador (1640), as
articulações e intrigas urdidas na Bahia e em Pernambuco com vistas ao levante
de 1645, a invasão da capitania em apoio aos insurretos à frente do seu próprio
terço de veteranos, a governação, partilhada com Vieira, da Guerra da Liberdade
Divina, a recusa a acatar a ordem régia de retirar-se com suas tropas para a
Bahia, Casa Forte e as duas batalhas dos Guararapes, a capitulação holandesa no
Recife, a missão que lhe confiara Barreto de comunicar oficialmente a D. João
IV a restauração de Pernambuco - em resumo, a mais longa, densa e brilhante
folha de serviços de que se poderia gabar um oficial luso-brasileiro que
militasse nas guerras holandesas.
Nomeado
governador-geral e
Capitão-Geral da Capitania do Maranhão e do Grão-Pará (1655-1657)
Capitão-Geral da Capitania do Maranhão e do Grão-Pará (1655-1657)
por Carta patente de D. João, de 11 de agosto de
1644. Demorou pouco por aquelas terras, pois com o objetivo de expulsar os
holandeses de Pernambuco fez várias incursões à Paraíba e ao Recife em busca de
adeptos para articular a revolução. Junto com Vieira, Camarão e Dias pôs em
prática seus planos de ataque aos flamengos.
Depois
governador da Capitania de Pernambuco (1657-1661 / 1667)
e de Angola, na África (1661-1666).
e de Angola, na África (1661-1666).
Atacou sem
piedade ao Rei do Congo.
André Vidal de
Negreiros
“não reconhecia nem
aos proclamados méritos do Conde Nassau
O tinha apenas
como um déspota ocupador de terras alheias”.
Sua saída do
Brasil (1644) favorecia os planos traçados por Vidal.
A resistência ao domínio holandês em Pernambuco
durou de 1630 a 1654. As batalhas dos Guararapes ocorreram nos anos de 1648 e
1649 e os últimos navios holandeses em direção à Europa partiram do Recife, em
1654. Depois de vários anos de negociações, em 6 de agosto de 1661, um acordo
de paz foi assinado entre Portugal e Holanda, o chamado Tratado de Paz de Haia,
no qual os holandeses receberiam dos portugueses uma indenização de quatro
milhões de florins, equivalente a 63 toneladas de ouro, além das ilhas Molucas
(Indonésia) e do Ceilão (atual Sri Lanka). Esse fato, segundo Pinto citado por
Silva (2006, p. 165), “desvirtuou o sentido da vitória, conquistada pela
valentia dos brasileiros, e que lhes custou vidas e imensas fortunas”.
Em
1654 partiam do Recife os últimos navios holandeses
Após
anos de negociações é assinada Paz de Haia (1661)
Batavos
recebem da Coroa portuguesa
Quatro
milhões de florins
As
Ilhas Molucas (Indonésia)
E
o Ceilão (atual Sri Lanka)
Para
evitar novas incursões no Nordeste do Brasil
Após a expulsão dos holandeses, Vidal de Negreiros
viajou, em 1655, para Lisboa e, na volta, assumiu o governo do Maranhão. Ficou
por lá cerca de dois anos. Regressou ao Recife para assumir o governo da
capitania de Pernambuco (26 março 1657 a 26 janeiro 1661), uma vez que Barreto
de Menezes fora para o governo da Bahia. Vidal deixou Pernambuco para governar
Angola. Foi uma época em que Portugal precisava recuperar seus entrepostos
africanos escravistas, dominados pela Companhia das Índias Ocidentais. Esse empreendimento
era extremamente necessário para a recuperação de Pernambuco e para a
manutenção e exploração da Bahia e do Rio de Janeiro. Antecederam Vidal no
governo de Angola (1661): Salvador de Sá (1648-1652) e seus sucessores e João
Fernandes Vieira (1658-1661), que restabeleceu o tráfico e articulou com as
autoridades locais o apresamento de escravos. Vidal deu continuidade às
atividades de Vieira.
Retornando
a Pernambuco, em 1667
A
aristocracia açucareira o escolhe como sucessor do governador
Jerônimo
de Mendonça Furtado - O Xumbregas
Respondeu pelo cargo por apenas cinco meses.
Nos
anos que antecedem sua morte
Dedicou-se
a filantropia
Mandou
construiu a Igreja de N.S. do Desterro (entre Itambé e Pedras de Fogo, nos
limites da Paraíba e Pernambuco)
Sem
herdeiros
Deixou
em testamento
Seus
bens para a família, religiosos e agregados
Depois
de uma vida dedicada à arte da guerra
Já
com idade avançada
Deficiente
de uma das pernas
Faleceu
no Engenho Novo da Vila de Goiana (na Capitania de Itamaracá)
Em
13 de fevereiro de 1681
Em
cuja capela foi sepultado
No dia 4 de agosto de 1942, por iniciativa do
Arcebispado de Olinda e Recife, do Comando da Sétima Região Militar e Governo
do Estado de Pernambuco, foi realizado o traslado dos restos mortais de André
Vidal de Negreiros para a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, nos históricos
Montes Guararapes, município de Jaboatão dos Guararapes.
http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=959%3Aandre-vidal-de-negreiros&catid=35%3Aletra-a&Itemid=1
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Créditos:
Título: André Vidal de Negreiros
Autor: João Andrade
Escrito em: 01.06.2015
Carta Original de João Fernandes Vieira anunciando a recaptura de Pernambuco em 30 de janeiro de 1654
http://pt.slideshare.net/AcrevosUFPE/carta-original-de-joo-fernandes-vieira-anuciando-a-recaptura-de-pernambuco-em-30-de-janeiro-de-1654
O açougueiro - Slachters knecht
Os mistérios de sua origem a nós permitem saber
Deixando a Ilha da Madeira ainda criança
Deixo também para trás seu nome de batismo
Francisco Ornellas
Passou a ser conhecido
João Fernandes Vieira
Nas terras do Nordeste do Brasil
Valoroso intento expressa a escrita da pena
Quando da chegada da armada batava à Praia
O jovem não era mais que um servo, auxiliar de açougueiro.
Quando a guerra estouro viu a oportunidade
No fronte de batalha ofereceu-se para cuidar dos (guerreiros) feridos
Aliou-se ao Holandês Invasor
Ganhando sua confiança
Jacob Stachouwer (Iacobo Eſtacour)
Seu amigo se tornou
Pouco tempo depois
A situação controlada
A capitania estava sob domínio Holandês
Fernandes Vieira
Emergiu rapidamente
Influente entre Munícipes e Escabinos
O próprio Nassau o ouvia com atenção
Não importava de que lado estava
Contudo que a situação estivesse a seu proveito
Assim o garoto do açougue tornou-se, à época,
O homem mais rico e influente da Capitania
Vinte e quatro anos sob a bandeira da Companhia
Foram suficientes para imortalizar a imagem perfeita
Do herói da Restauração Pernambucana
Mauritsstad ficou a deriva
Suas colunas inacabadas aguardaram temerosas a fúria Mazomba
Era hora de aliar-se novamente aos velhos inimigos
As trombetas do destino anunciavam Novos tempos
No Engenho na Várzea do Capibaribe
Escreveu a próprio punho ao Rei
A carta de Recaptura (de Pernambuco para a Coroa portuguesa)
Lembrando a Vossa Majestade que os gastos com a campanha saíram de sua fazenda
Por sua coragem e bravura
O Rei lhes fez mercê
Governou as terras ao norte (Paraíba, 1655-57)
Cruzando o atlântico foi Capitão-general em Angola (1658-61)
Valeroso Castrioto
Retornou à terra que a suas custas conquistou
Partiu em 1681
Em seu testamento deixou pagos clamores por sua alma ‘e dos seus pela eternidade
Pagou para seu corpo descansar em Paz
(Na Capella mór da Santa Casa da Misericordia da Ilha da Madeira)
Reza a lenda que até hoje uma vela acessa queima
No altar da Capella
Aguardando seus restos mortais
que nascerá no Funchal por volta das primeiras décadas do século XVII.
Deixando a Ilha da Madeira ainda criança
Deixo também para trás seu nome de batismo
Francisco Ornellas
Passou a ser conhecido
João Fernandes Vieira
Nas terras do Nordeste do Brasil
Valoroso intento expressa a escrita da pena
empunhada pelos padres ...
Quando da chegada da armada batava à Praia
de Pau amarelo em 1630
O jovem não era mais que um servo, auxiliar de açougueiro.
Quando a guerra estouro viu a oportunidade
No fronte de batalha ofereceu-se para cuidar dos (guerreiros) feridos
Aliou-se ao Holandês Invasor
Ganhando sua confiança
Jacob Stachouwer (Iacobo Eſtacour)
Seu amigo se tornou
Pouco tempo depois
A situação controlada
A capitania estava sob domínio Holandês
Fernandes Vieira
Emergiu rapidamente
Influente entre Munícipes e Escabinos
O próprio Nassau o ouvia com atenção
Não importava de que lado estava
Contudo que a situação estivesse a seu proveito
Assim o garoto do açougue tornou-se, à época,
O homem mais rico e influente da Capitania
Vinte e quatro anos sob a bandeira da Companhia
Foram suficientes para imortalizar a imagem perfeita
Do herói da Restauração Pernambucana
(Em 1644, o Conde Nassau retornou aos Países Baixos)
(O contrato do monopólio da WIC expirou no ano seguinte, 1645)
Suas colunas inacabadas aguardaram temerosas a fúria Mazomba
Era hora de aliar-se novamente aos velhos inimigos
As trombetas do destino anunciavam Novos tempos
No Engenho na Várzea do Capibaribe
Escreveu a próprio punho ao Rei
A carta de Recaptura (de Pernambuco para a Coroa portuguesa)
Lembrando a Vossa Majestade que os gastos com a campanha saíram de sua fazenda
“Senhor. Foy Deus servido de que Parnanbuquo se Res-
tauraçe pera que eu tivesse ocazião de me postrar aos
Reais pez de Vossa Magestade manifestando que acabey
a obra que começey tanto a Custa de minha pessoa
e fazenda. He assim como os principios forão
Milagrozos tiverão os mesmos fins ho que neste
particular de Restauração obrey, tanto com meu
Sangue e fazenda com he notorio, E se Vossa Magestade
for servido mandarçe ynformar de meus mere-
cimentos tenho por serto grandes felicidades e ma-
yores despachos e merçes que da grandeza de
Vossa Magestade espero pois tam serto estou de não fal-
tar no serviço de Vossa Magestade com o mesmo zello com
que athe aquy o tenho feito.
O Mestre de Campo André Vidal de Negreiros
que esta dara a Vossa Magestade foy meu camarada e com-
panheyro em todos estes trabalhos e periguos
a elle me Remeto a quem Vossa Magestade sera servido
ouvir. Ha catoliqua pessoa de Vossa Magestade guarde
Deus muitos annos augmento da Cristandade.” Re-
cife de Parnanbuquo a 30 de janeiro 1654
João Fernandes Vieira” .
Por sua coragem e bravura
O Rei lhes fez mercê
Governou as terras ao norte (Paraíba, 1655-57)
Cruzando o atlântico foi Capitão-general em Angola (1658-61)
Valeroso Castrioto
Retornou à terra que a suas custas conquistou
Partiu em 1681
Em seu testamento deixou pagos clamores por sua alma ‘e dos seus pela eternidade
Pagou para seu corpo descansar em Paz
(Na Capella mór da Santa Casa da Misericordia da Ilha da Madeira)
Reza a lenda que até hoje uma vela acessa queima
No altar da Capella
Aguardando seus restos mortais
Créditos:
Título: O açougueiro - Slachters knecht
Autor: João Andrade
Escrito em: 11.05.2015
Ode a Sophia
Para que serve a história
Senão para nos lembrar
Dos feitos e atos
Daqueles que ocuparam este lugar?
Antes de nós
Uma longa linhagem de familiares
Escreveu sua história
Assim como nós, hoje a nossa!
Nascendo e envelhecendo
Cedendo espaço às próximas gerações
O mundo não começa quando se nasce
A Terra está girando há milhares e milhares de anos
Nós só pegamos carona neste carrossel de emoções
É como assistir o filme pela metade!
Sem o “ser humano” não existiria sociedade
Não existiria dor, guerras, tristeza nem crueldade
Mas também não haveria alegria e nem felicidade
A busca pela perfeição é sempre mal compreendida.
Zero é péssimo!!!
Dez é ótimo!!!
- Certo?
Mas a balança da vida tem um lado negativo e outro positivo.
Ambos os lados com as mesmas medidas trazem ao centro equilíbrio.
(50 mais 50 também é igual a 100%)
Mas o que é a verdade, senão uma construção?
Uma invenção que repetida mais de três vezes engana até a razão.
Eu não vi! Você viu? Não estava lá!
Mas foi contado tantas vezes que o tempo fez acreditar
A mente humana é como o HD do computador
Armazena, salva, arquiva (tudo aquilo que estiver teclando [DER O COMANDO] desejar).
A inteligência artificial é um clone cibernético do cérebro orgânico.
Ipad, Iphone, telefone celular são dispositivos pelos quais se pode acessar
As informações na matriz, através da internet neste universo paralelo digital.
Outrora escrito nos livros ou dito pela tradição oral.
Aprenda que verdade verdadeira não há!
Sua verdade de hoje pode não ser amanhã.
Aprendiz hoje és, amanhã não mais serás.
Alimente sua mente
Absorva o conhecimento
Seja amigo de Sophia
E jamais esqueça que você e só você
É responsável por suas escolhas
Pelas decisões que há de tomar
Os dois caminhos são meras vias
De infinitas possibilidades que na vida você pode enxergar
Assim eu vos convido, meus nobres amigos.
embarquem que a viagem já vai começar!!!
Senão para nos lembrar
Dos feitos e atos
Daqueles que ocuparam este lugar?
Antes de nós
Uma longa linhagem de familiares
Escreveu sua história
Assim como nós, hoje a nossa!
Nascendo e envelhecendo
Cedendo espaço às próximas gerações
O mundo não começa quando se nasce
A Terra está girando há milhares e milhares de anos
Nós só pegamos carona neste carrossel de emoções
É como assistir o filme pela metade!
Sem o “ser humano” não existiria sociedade
Não existiria dor, guerras, tristeza nem crueldade
Mas também não haveria alegria e nem felicidade
A busca pela perfeição é sempre mal compreendida.
Zero é péssimo!!!
Dez é ótimo!!!
- Certo?
Mas a balança da vida tem um lado negativo e outro positivo.
Ambos os lados com as mesmas medidas trazem ao centro equilíbrio.
(50 mais 50 também é igual a 100%)
Mas o que é a verdade, senão uma construção?
Uma invenção que repetida mais de três vezes engana até a razão.
Eu não vi! Você viu? Não estava lá!
Mas foi contado tantas vezes que o tempo fez acreditar
A mente humana é como o HD do computador
Armazena, salva, arquiva (tudo aquilo que estiver teclando [DER O COMANDO] desejar).
A inteligência artificial é um clone cibernético do cérebro orgânico.
Ipad, Iphone, telefone celular são dispositivos pelos quais se pode acessar
As informações na matriz, através da internet neste universo paralelo digital.
Outrora escrito nos livros ou dito pela tradição oral.
Aprenda que verdade verdadeira não há!
Sua verdade de hoje pode não ser amanhã.
Aprendiz hoje és, amanhã não mais serás.
Alimente sua mente
Absorva o conhecimento
Seja amigo de Sophia
E jamais esqueça que você e só você
É responsável por suas escolhas
Pelas decisões que há de tomar
Os dois caminhos são meras vias
De infinitas possibilidades que na vida você pode enxergar
Assim eu vos convido, meus nobres amigos.
embarquem que a viagem já vai começar!!!
Créditos:
Título: Ode a Sophia
Autor: João Andrade
Escrito em: 13.07.2014
Editado em: 05.06.2015
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